Diferenças entre câncer infantil e de adultos O câncer infantil é raro - atinge 1 a cada 600 crianças e adolescentes até os 15 anos. Nas crianças, as células cancerosas têm geralmente origem em células embrionárias primitivas, que muitas vezes crescem e se multiplicam mais depressa que nos adultos. Nos últimos 30 anos, o tratamento do câncer infantil deu um salto impressionante e, em média, nos centros especializados, como o Hospital do Câncer, entre 70% e 80% delas ficam curadas, ou seja, vivem mais de 5 anos (e muitas vezes bem mais que isso) após o diagnóstico. Em meados dos anos 70, segundo dados do Hospital, apenas 20% das crianças com retinoblastoma (um câncer da retina do olho) podiam ser consideradas curadas, um índice que hoje está em 92%. Nas leucemias linfocíticas agudas essa taxa era de 20%, mas atualmente chega a 86%. Nos EUA, onde as crianças gozam de condições de saúde melhores que as brasileiras, o câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes com menos de 15 anos, com cerca de 1.600 mortes por ano. Anualmente, cerca de 12.500 crianças e adolescentes daquele país recebem o diagnóstico de câncer. Os tipos de câncer que atingem as crianças também são muito diferentes dos que acometem os adultos. As leucemias são os cânceres mais comuns em crianças, atingindo com mais freqüência a faixa etária dos 2 aos 5 anos de idade.
Fonte de Pesquisa: http://www.hcanc.org.br/
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