Após ter lutado três vêzes contra uma neoplasia malígna(câncer) , decidi criar um espaço onde poderia falar sôbre esta doença, que devagarinho chega em sua vida, sem ao menos mostrar algum sinal

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CANCÊR COLORRETAL tem prevenção e mais chances de cura.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer colorretal está entre as quatro neoplasias malignas mais incidentes no Brasil, perdendo apenas para os cânceres de mama, próstata e pulmão. Em relação à mortalidade, a doença também tem indicadores preocupantes. Em 2007, ela provocou mais de 11 mil óbitos, segundo o INCA. O que muita gente não sabe é que o câncer colorretal é um dos poucos tumores malignos a oferecer prevenção e, na maioria dos casos, é curável quando detectado precocemente.

Entre os fatores de risco que podem predispor ao aparecimento do câncer colorretal, constam:
- consumo excessivo de alimentos gordurosos
- obesidade
- sedentarismo
- tabagismo
- uma história da doença na família (pais, tios, irmãos)
Por isso, a prevenção começa na mesa, com alimentação rica em fibras vegetais, antioxidantes e carnes brancas, já que o consumo de carne vermelha está diretamente associado ao câncer colorretal. “O ideal é que o paciente mantenha um hábito intestinal sadio e diário, e a ingestão de fibras é um ótimo aliado para isso. Atividade física também é fundamental porque queima a gordura que foi ingerida”, explica o médico Ian Barroso dos Santos, cirurgião oncológico do HSM Diagnóstico.
Em relação a exames preventivos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que aos 50 anos se faça uma colonoscopia, exame de triagem que identifica possíveis lesões pré-malignas. O exame detecta, por exemplo, os pólipos, que são lesões benignas que surgem na parede interna do intestino grosso e, com o tempo, podem tornar-se malignas.  “É justamente por isso que precisamos fazer a remoção desses pólipos para evitar que eles evoluam, posteriormente, para um tumor. O exame é bem eficaz e deve ser repetido a cada 10 anos. Agora se foi identificada a presença de pólipos, o paciente deve repetir a colonoscopia no ano seguinte, a fim de checar se não houve retorno da lesão”, orienta cirurgião oncológico.
Atenção aos sintomas
O especialista faz um alerta: é importante que as pessoas estejam atentas aos sintomas que indiquem algum problema no intestino e procurem o médico para uma investigação. Dentre os sinais que levam à suspeição clínica da doença, estão o sangramento pelas fezes, principalmente, se for uma perda contínua, e alteração do hábito intestinal – alternância de diarreia com constipação. Outro indício é a perda de peso e na fase mais avançada, a dificuldade de eliminar gases, fezes e distensão abdominal, provocando vômito e dor de cólicas.
O tratamento, de acordo com Ian Santos, vai depender do estágio de cada paciente.  Uma vez diagnosticado o câncer colorretal, o médico submeterá o paciente a uma fase chamada de estadiamento, que buscará identificar a existência de focos da doença em outros órgãos. “Se há um tumor localizado no intestino, sem acometimento de outros órgãos, o tratamento prioritário é a cirurgia, havendo ou não complemento com quimioterapia. Na fase mais avançada, com lesões malignas em outros órgãos, podemos começar o tratamento com quimioterapia e operar posteriormente. Na realidade, a sequencia de tratamento é bastante individualizada e vai depender do estágio de cada paciente”.



Fonte Informativo: O Blog do Câncer que é  produzido pela agência Eko com informações do Setor de Oncologia do HSM - Belém e de instituições nacionais de referência sobre o assunto.

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