Foto: Fernando Souza/ Agência O Dia |
“Estou pronto para a luta e conto com o carinho e o amor de todos vocês”, declarou o ator, em comunicado oficial.
Gianecchini foi internado há 10 dias no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com suposto sintoma de faringite crônica. Ele foi tratado com antibiótico, o que resultou em uma grave reação alérgica. Como os gânglios não diminuíam, os médicos começaram uma investigação e foi diagnosticado o câncer. Ele começará o tratamento de quimioterapia na segunda-feira.Tratamento pode durar oito meses
O câncer linfático atinge o sistema de defesa do corpo. Conhecida também como Linfoma Não-Hodgkin, essa doença duplicou nos últimos 25 anos e o tipo mais comum é diagnosticado em pessoas acima de 55 anos. É agressivo, mas curável em mais de 90% dos casos quando detectado no início. O ator tem o mesmo tipo de câncer contraído pela presidenta Dilma Rousseff em 2009, que se curou.
Segundo Victor Araújo, diretor médico do Centro Oncológico de Niterói (CON), entre os sintomas está o aumento dos gânglios (que são lifonodos, encontrados principalmente no pescoço, virilha, axilas, pelve, abdome e tórax). “É difícil diagnosticar essa doença, mas o paciente pode apresentar febre alta e perda de peso”, explicou o médico.
O câncer é detectado através de biópsia. Durante o procedimento, remove-se uma pequena amostra de tecido para análise. O tratamento inclui sessões de quimioterapia, e, dependendo do tipo de linfoma, radioterapia e terapia-alvo (que ataca as células do tumor diretamente). Em geral, o tratamento dura de 3 a 8 meses. O paciente não precisa ficar internado durante esse período. “Ele faz a quimioterapia no hospital e é liberado no mesmo dia”, esclarece o especialista. Dependendo da reação ao tratamento, o paciente pode trabalhar normalmente.
Pelo fato de Reynaldo Gianecchini ter sido internado com sintomas de faringite, o problema pode ter chamado atenção para os gânglios aumentados do pescoço. “Por ser jovem, ele pode tolerar melhor o tratamento e facilitar a cura”, afirma o oncologista.
Fonte Informativa: O Dia Online-Brasil
Reportagem de Flávia Muniz, Pedro Landim e Regina Rito
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